Hoje, educar os filhos e formar uma família deu uma volta com todas as mudanças que as sociedades e os seres humanos estão a viver. No entanto, apesar das transformações a estrutura familiar continua a ser o pilar para formar as pessoas, para treiná-las e prepará-las para vida. É neste núcleo onde é construída a auto-estima, a segurança, os valores, a responsabilidade, mas acima de tudo, o amor.

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A família é raiz, é o espaço sagrado onde nos tornamos pessoas, onde aprendemos a tomar consciência de quem somos, dos nossos valores, e a ser responsáveis, e é o lugar que nos dá asas, onde construímos o sentido de liberdade. Liberdade para escolher e de assumir a responsabilidade por aquilo que escolhemos consciente e livremente.

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Virgínia Satir, diz que há dois tipos de famílias, a funcional e a disfuncional. Na primeira há comunicação de sentimentos na segunda não é permitido comunicá-los. Para fazer esta comunicação deve começar-se pelo interior. Cada membro da família deve começar, a partir do interior de si mesmo com coragem, a identificação dos seus sentimentos. "Como me sinto aqui?"; "Que sentimentos e emoções tenho ao fazer parte desta família?"

 

Esta tomada de consciência emocional é exactamente o que nos permite aprender a lidar de formar adequada, no momento certo e com as pessoas certas com os nossos sentimentos e emoções. A comunicação, clara e precisa, connosco mesmos, naturalmente torna-se comunicação com os outros; a mãe com o pai e vice-versa, os pais com filhos e vice-versa, e os irmãos entre si. A riqueza e a experiência de cada membro da família tem pode traduzir-se numa reflexão profunda sobre si mesmo, sobre relacionamentos com os outros e sobre como dirigir a sua vida tornando-se um exemplo para os outros.